GARRA É TUDO! BORA ACREDITAR!

A terrível surpresa que tivemos com a divulgação de nova versão para o relatório final da CPI dos Fundos de Pensão que omitia indiciamentos de dirigentes como o ex-presidente da Funcef caiu como um piano sobre os economiários tranquilizados que haviam sido na sessão do dia 12 de abril quando o relator daquela Comissão noticiou os resultados das investigações e o resumo do relatório final com apontamentos de recomendações e de indiciamentos a serem encaminhados ao Ministério Público Federal que seria votado na sessão do dia 14 de abril. Temos logo abaixo, nesta mesma matéria, o registro da TV Câmara que noticiou em ampla reportagem os indiciamentos de responsáveis logo após a sessão de apresentação do relatório final. 

A diligência teve forte motivação, portanto! Queremos compartilhar novamente este momento com nossos colegas este momento decisivo que nos torna fortes, nos torna capazes de acreditar em mudanças.

Confira aqui o vídeo com a diligência feita aos gabinetes da Câmara dos Deputados produzido na véspera da votação do Relatório Final da CPI

Entretanto, com o trabalho atento de acompanhamento dos fatos durante a CPI e o interesse permanente na justiça para os economiários foi possível reverter a ameaça de impunidade.

A terrível surpresa de divulgação de nova versão para o relatório final da CPI dos Fundos de Pensão que omitia indiciamentos de dirigentes como o ex-presidente da Funcef caiu como um piano sobre as cabeças que estavam gratificadas com as notícias dadas pelo relator da Comissão na sessão do dia 12 de abril quando, inclusive a TV Câmara noticiou em ampla reportagem os indiciamentos de responsáveis. 

Veja no vídeo abaixo a reportagem da TV Câmara do dia 12/4.

Em entrevista para o jornal da TV Câmara levado ao ar no dia 12 de abril, a aposentada  da Funcef Maika Greve, que acompanhou os trabalhos da CPI desde o começo, compartilhou com a repórter a satisfação externada pelo Presidente da Comissão Deputado Efraim Filho na sessão de leitura do resumo do Relatório Final pelo Deputado Relator Sergio Souza: 

"O propósito da gente foi alcançado. O primeiro foi o de dar visibilidade ao que ocorre na Funcef e que antes ninguém sabia, então hoje a gente tem esta visibilidade. E, o relatório pede o indiciamento de várias pessoas que agiram de forma temerária com os valores que são dos aposentados. Isto é um valor da Caixa Econômica, que é pública, e nosso, do aposentado. Então, de certa forma, a gente paga pela Caixa e pelo aposentado." 

Entretanto, no dia 13 pela manhã, o grupo vigilante das Camisetas Azuis tomou conhecimento de versão nova do relatório publicada  na internet, desta vez, com alterações que, dentre outras, excluía o nome dos presidentes dos Fundos de Pensão dos indiciamentos antes apontados.  No mesmo dia, véspera da sessão de votação do relatório final da CPI, a peregrinação nos gabinetes e campanha para mobilização dos economiários pelas redes sociais intensificou os contatos com os Deputados na busca de explicações para o fato e de ratificação dos termos do relatório técnico divulgado na sessão do dia 12.

Na sessão do dia 14 de abril, última da CPI dos Fundos de Pensão, diversos deputados apresentaram destaques que resultaram no acatamento e anúncio pelo Relator Deputado Sergio Souza de que haviam de fato provas suficientes para a reinclusão do nome do ex-presidente da Funcef - Caser entre os indicados pela Comissão Parlamentar de Inquérito a serem indiciados e a indicação de mudanças para que os Fundos de Pensão  sejam protegidos de ingerências temerárias na administração dos investimentos.