Audiência Pública do dia 17/3/2016 na Câmara dos Deputados |
Somos um grupo de empregados aposentados e em atividade, originário de rodas de facebook e whatsApp, de encontro de amigos que nos idos de 2012 começaram a perceber os crescentes problemas patrimoniais da FUNCEF - Fundação dos Economiários Federais.
Na falta de informações claras vindas dos dirigentes e
na insatisfação com os rumos que o fundo de pensão dos empregados da
Caixa Econômica Federal tomava, tornou-se clara a necessidade de se ter
representantes dos empregados em cargos da Direção, realmente preocupados com o
déficit que já vinha se avolumando e com as decisões futuras sobre os
investimentos da instituição.
Assim foi que, num primeiro momento, o grupo se
mobilizou para apoiar aquela que viria a se sagrar vitoriosa, nas eleições de
2014, a chapa “Controle e Resultado”, formada por Max, Délvio e Augusto.
O agravamento da situação da instituição, aliado ao
exemplo crítico do fundo POSTALIS, dos empregados dos Correios que, juntamente
com outros fundos de pensão de estatais, já apresentava vários indícios de
irregularidades, evidenciou que somente a representação em cargos diretivos na
FUNCEF não era suficiente e que seria necessária a interferência externa com
vistas a se promover investigação profunda sobre as reais razões do déficit
bilionário acumulado até 2014.
Contando exclusivamente com a garra e vontade de
defender os benefícios adquiridos a partir de suas contribuições
salariais ao longo da carreira profissional, o grupo de economiários, se vendo
totalmente sem apoio das entidades representativas, decidiu aproveitar a
manifestação de 12/04/2015 para dar visibilidade à causa e sair com faixas
denunciando o déficit e solicitando a abertura de CPI.
Nesse dia o grupo foi convidado pelos colegas do Postalis para se unirem em peregrinação aos gabinetes, galerias e plenárias do Congresso Nacional buscando o apoio de Deputados para a instalação da CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito que viesse a apurar os fatos envolvendo os Fundos de Pensão. E assim iniciou-se, literalmente, a caminhada em direção ao Congresso Nacional em busca de esclarecimentos sobre a causa dos déficits sucessivos da FUNCEF.
Nesse dia o grupo foi convidado pelos colegas do Postalis para se unirem em peregrinação aos gabinetes, galerias e plenárias do Congresso Nacional buscando o apoio de Deputados para a instalação da CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito que viesse a apurar os fatos envolvendo os Fundos de Pensão. E assim iniciou-se, literalmente, a caminhada em direção ao Congresso Nacional em busca de esclarecimentos sobre a causa dos déficits sucessivos da FUNCEF.
E este trabalho rendeu frutos.
Foi instalada a CPI, em 12.08.2015 e, a partir dai, o
grupo passou a acompanhar permanentemente as plenárias, os depoimentos, os
pronunciamentos dos depoentes, os pronunciamentos de parlamentares e as
decisões da Comissão, difundindo, dentro de suas limitações, os resultados
alcançados para todos os empregados da Caixa.
No segundo semestre de 2015, o grupo que acabou sendo
chamado de “pequeno grupo barulhento”, assume, também, outra identidade
“camisetas azuis” em alusão a cor das camisas usadas nas sessões. Contava com
poucos integrantes, mas sabia da necessidade de se dar maior visibilidade ao
problema que era de todos os associados da FUNCEF.
Aqui cabe uma explicação de como nasceu a camiseta azul, que hoje cede o nome à Chapa 6.
Como a participação na CPI contava com um pequeno
grupo de pessoas e a fim de dar visibilidade ao movimento, percebeu-se que, a
exemplo do Postalis, havia a necessidade de ser criada a identidade do grupo,
ideia essa que ganhou força ao ser postada em um grupo de Messenger que, até
então, era utilizado para divulgação das notícias da CPI.
Assim, surgiu a azulzinha “SOS FUNCEF – Quem mexeu no
meu dinheiro?”, idealizada pelas colegas que naquele momento integravam o
“pequeno grupo barulhento”, cujo modelo foi adotado por muitos colegas pelo país
afora.
O grupo apareceu pela primeira vez
“uniformizado” na sessão plenária da Câmara do dia 12/08/2015 e em
uma manifestação pública que aconteceu naqueles dias em Brasília.
A presença do grupo no Congresso Nacional com as
camisetas azuis deu "corpo" ao movimento e maior visibilidade para os
congressistas e para a sociedade. A camisa azul abriu muitas portas
no Congresso Nacional pois foi vestida com ela que Maika, Iza, Beth,
Liane, Elvira, Solange, Josineide e outros colegas
que vinham se juntando ao movimento, passaram a percorrer os corredores e
gabinetes do Congresso Nacional.
À medida que a CPI avançava, o número de pessoas
usando a camiseta azul em suas sessões aumentava, embora continuasse ínfimo se
considerado o universo de associados da FUNCEF.
Em alguns sessões eram 10, noutras 20, em outras, 3
pessoas mas, em dias especiais, quando colegas aposentados se dispunham a se
deslocar de suas cidades e vir para Brasília, às suas próprias expensas, para
participar de uma sessão da CPI, chegou-se a mais de 50 pessoas, como
aconteceu no dia 23/02/2016, data em que o grupo participou inclusive da sessão
plenária da Câmara para demonstrar a necessidade da aprovação da prorrogação do
prazo da CPI.
Em âmbito nacional o uso de camiseta azul em defesa da
FUNCEF e do patrimônio dos associados foi se alastrando. A cada manifestação de
rua, a cada reunião para discutir o assunto nas várias cidades, colegas se
vestiam de azul e saiam em defesa do interesse de todos.
A ANIPA – Associação Nacional Independente de
Aposentados e o grupo de Santa Catarina (FUNCEF – SC É possível sim) criaram as
suas próprias camisetas adaptando o layout daquela que já era usada pelo
“pequeno grupo barulhento”, às suas próprias necessidades.
A mobilização ganhou força com o número crescente de
adesões pela conscientização sobre a gravidade da situação.
No meio de tudo isso, eis que a FUNCEF publica edital
convocando as próximas eleições para suprir um cargo de conselheiro
deliberativo e suplente e um cargo de conselheiro fiscal e suplente.
Já sabedores da importância e da necessidade de se
oxigenar a administração da FUNCEF a partir do ingresso, em cargos diretivos,
de pessoas alinhadas aos interesses dos associados, o “pequeno grupo
barulhento” e o grupo “Funcef – SC – é possível sim!”, julgaram-se no direito e
no dever de apresentar uma chapa composta por pessoas técnica e moralmente
qualificadas para o exercício dos cargos e que se mostrassem interessadas
exclusivamente na defesa dos associados e da FUNCEF, e, em especial, que
primasse pela não vinculação a qualquer entidade associativa e/ou órgãos de
administração da própria fundação.
Firmes neste propósito surgiu a Chapa 6 – “SOS
FUNCEF – Quem mexeu no meu dinheiro?”, que atendia a todos os requisitos
entendidos como indispensáveis para sua formação.
O grupo passou então a percorrer os andares dos
prédios da CAIXA em Brasília e em várias outras cidades do país, até a
distância alcançada por suas pernas e vozes, para repassar os últimos informes
sobre os trabalhos da CPI e buscar assinaturas de apoio à chapa 6, tendo
superado em mais de cinco vezes o número mínimo exigido (800) para a
inscrição da chapa, o que por si só, confirmou a todos a correção do caminho
até ali percorrido.
Agora, depois de atendidas todas as exigências
normativas relacionadas ao pleito que se avizinha, resta ao grupo difundir as
qualificações dos candidatos e suas propostas de forma a permitir aos eleitores
fazerem suas escolhas, o que será feito por outros modos, mas principalmente,
neste blog que foi criado exclusivamente para este fim.
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