quarta-feira, 9 de março de 2016

DEPOENTE: PETROS

No dia da audiência pública de 9 de março, o Valor Econômico publica matéria
com CASER anunciando resultado negativo da FUNCEF de 8,8 bilhões,
a ser cobrado da CAIXA e dos empregados associados. Um déficit que só aumenta,
sem providências claras para mudança na gestão, diferente da apresentação ouvida da PETROS no dia.


9 de março de 2016 - Henrique Jager Diretor-Presidente da PETROS faz apresentação sobre a gestão dos recursos e reestruturação do Fundo de Pensão na Audiência Pública da CPI de 9 de março afirma que erros na concepção do regulamento do Plano de Pensão e de mercado de investimentos de longo prazo (títulos públicos e de renda variável) agravam o resultado negativo de seu capital.

Henrique Jager afirmou que  assumiu a direção com a missão de fazer equacionamento dos deficits na instituição e que os trabalhos da CPI também influenciaram nas soluções estruturais feitas no Regulamento e mudanças de governança dentre elas a necessária maioria absoluta, com enfraquecimento do voto de Minerva, e eleição de gestores, e nos investimentos do Fundo, inclusive com mudança de gestores para melhor a performance.

O relator, Deputado Sergio Souza, questionou Henrique Jager sobre atitudes para recuperação dos recursos perdidos e estancar as perdas vindas de investimentos em empresas questionadas economicamente. O dirigente da PETROS informou a entrada de ações na justiça contra o custodiante do TradeBank, o Santander, e contra o Galileo, e que as decisões de investimentos eram tomadas com base em análise de risco de agências sendo que atualmente a análise de risco passou a ser feita internamente, quando houve erros próprios ao aprendizado.

O presidente da PETROS foi questionado pelos Deputados Sergio Souza e Efraim Filho que os FIP  da Usina de Canabrava  e outros que são apresentados como ativos reajustados, e que entretanto apresentam sérios problemas de gestão que apontam para agravamento dos prejuízos. O Deputado Marcos Reategui complementou, apontando para sérias evidências de que os diversos Fundos não passam por fiscalização da escolha dos investimento pelos dirigentes que, inclusive, são indicados pelas patrocinadoras - PETROS, por exemplo.

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